Acuado pela denúncia de que haveria cobrado US$ 5 milhões em propina desviada da Petrobras, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) prometeu ligar hoje o botão que dispara a “guerra total” entre o PMDB (logo, a Câmara dos Deputados) e o governo Dilma Rousseff. A promessa é de anunciar uma retirada oficial da ala ligada a ele da base aliada.
Na prática, Cunha já jogou contra o governo ao longo de todo primeiro semestre legislativo. Mas ainda havia uma conexão tênue com o Planalto que propiciou, por exemplo, a votação de quase todo pacote de propostas do ajuste fiscal.
Agora, no entanto, seria guerra de verdade. A começar por uma revisão da análise dos pedidos de impeachment contra Dilma sobre feitos no mandato passado. Até agora, ele vinha respeitando a Constituição e dizendo que não era possível. Nos bastidores da Câmara, a nova conversa é sobre a “encomenda” de vários pareceres de juristas para reabrir a questão.
Como o próprio Cunha vem repetindo: guerra é guerra. Mas quem toma bomba, claro, é quem vê a crise econômica se agravar em função da instabilidade política. Ou seja, todo o Brasil distante do círculo de egos da Esplanada.
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