Dilma Rousseff reagiu ontem aos questionamentos sobre a polêmica escala técnica em Portugal, no caminho da Suíça para Cuba. Foi particularmente incisiva ao falar sobre o jantar no restaurante Eleven, no domingo:
“Eu posso escolher o restaurante que for, desde que eu pague a minha conta. Eu pago a minha conta.”
“É exigência para todos os ministros, e eu só faço exigência que eu também exijo de mim, que quem jantar ou almoçar comigo pague a sua conta.”
“Não tem a menor condição de alguma vez eu usar cartão corporativo; no meu caso está previsto para mim cartão corporativo, mas eu não faço isso porque eu considero que é oportuno que eu dê exemplo, diferenciando o que é consumo privado do que é consumo público.”
Beleza, ficou tudo entendido sobre a conta dos restaurantes. Mas e sobre os gastos com transporte e hospedagem de toda trupe no rolezinho em Lisboa?
Segundo apurou a Folha de S. Paulo, as escalas técnicas exigem os mesmos preparativos de uma visita oficial. E eles não são nada baratos.
O jornal cita que outras duas paradas similares à de Lisboa, em Atenas e Granada, além dos preparativos para uma visita a Praga (que não saiu), custaram R$ 433 mil. Nessas escalas, Dilma aproveita para passear como “gente normal”, ver museus, ir a restaurantes, etc.
Só que um presidente não é exatamente “gente normal”. Se for para ser assim, dá para propor uma troca: coloca a conta da comida no cartão corporativo e a da passagem no pessoal. Trato feito?
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