Ao contrário de Lula, Dilma Rousseff não topou a manter a “parceria” com o Irã, com o aval ao programa nuclear dos aiatolás. Claro que isso irritou os persas, que acusaram o golpe e já criticam abertamente o Brasil. Por outro lado, a presidente ganhou pontos com os defensores dos direitos humanos e com o Ocidente de uma forma geral.
Nesta semana, Dilma atuou pessoalmente na concessão do visto de turismo à blogueira cubana Yoani Sanchez. É uma sinalização interessante de apoio à dissidente do regime castrista, ao qual definiu recentemente como um “capitalismo de Estado”. Ainda assim, é só um visto comum, que poderia ser normalmente concedido a qualquer outro cubano – o problema é ela conseguir permissão para deixar o país.
Dilma viaja a Havana no dia 31 de janeiro e há algum tempo tenta articular um encontro com Fidel Castro. Dificilmente ela tocará no tema Yoani ou direitos humanos – coisas da diplomacia. O Brasil nos últimos anos é um tradicional aliado de Cuba e isso vai continuar assim.
Dilma peitar Ahmadinejad é uma coisa. Já a antiga companheirada, é outra bem diferente.
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