Entrevistei nesta semana dois especialistas sobre o impacto da Copa nas eleições. Coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Futebol e Modalidades Lúdicas da Universidade de São Paulo, o historiador Flávio de Campos traçou um cenário sombrio sobre como o desempenho da seleção dentro de campo pode colocar mais pressão sobre os protestos.
“Caso o Brasil seja eliminado prematuramente, a tendência é que as pessoas descarreguem mais mais essa insatisfação nas manifestações”, diz Campos.
Na mesma linha, a cientista política da UFPR e especialista em pesquisas sobre o comportamento do eleitor, Luciana Veiga, descreve que a tendência é que o rescaldo do humor do brasileiro durante a Copa “penetre” no debate eleitoral.
“Fica aquela sensação de que, além de estarmos pagando a festa, vamos ver os outros se divertindo”, diz Luciana
Sem querer ser pessimista, mas adiantando alguns percalções, é bom lembrar que o Brasil vai ter adversários difíceis a partir das oitavas-de-final, quando pode enfrentar a atual campeã mundial, Espanha, ou a atual vice, Holanda.
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