Há um ano, o londrinense André Vargas era o primeiro vice-presidente da Câmara, contundente figura do PT em Brasília, pré-candidato ao Senado. Hoje, ele foi preso na operação Lava Jato.
A reviravolta na trajetória de Vargas começou quando a Folha de S. Paulo publicou reportagem com base nas investigações da Polícia Federal que mostram que Vargas usou um avião arranjado pelo doleiro Alberto Yousseff para viajar de férias com a família. Na sequência, mais matérias mostram a relação entre os dois, principalmente em contratos do laboratório Labogen, de Yousseff, com o governo federal.
Nos bastidores do Congresso, comenta-se que Vargas era, na pior das hipóteses, cotadíssimo para se reeleger deputado e concorrer à Presidência da Câmara, em fevereiro de 2015. E que seria franco favorito, inclusive pelo apoio maciço do baixo clero e de setores do PMDB.
Se as previsões se consumassem, ele tinha grandes chances de ter evitado a ascensão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aquele que tanto dá dor de cabeça para a presidente Dilma Rousseff. Como a política não é feita de “se”, hoje a situação é completamente diferente.
***
Confira ao vivo bastidores da coletiva de mais uma etapa da operação Lava Jato.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF