Ministro da Comunicação Social entre fevereiro de 2014 e março de 2015, Thomas Traumann escreveu hoje um artigo na Folha de S. Paulo que coloca gasolina na fogueira da relação entre a presidente Dilma Rousseff e Joaquim Levy.
Traumann cita uma história repetida insistentemente por Dilma sobre um “burocrata” do Fundo Monetário Internacional que, quando ela era ministra da Casa Civil (em 2005), havia autorizado o governo federal a investir R$ 500 milhões no orçamento. A presidente terminava a sentença dizendo que R$ 500 milhões era o que governo conseguia investir em apenas uma cidade, “sem FMI para dizer onde a gente pode ou não investir”.
A graça estava em frisar o termo “burocrata”. Em seguida, Traumann cita que Levy é um “estranho no ninho”. O tema, no entanto, não é só o ministro da Fazenda. O jornalista, que nasceu em Rolândia e estudou na UFPR, fala em “articulação política inábil, comunicação desastrosa, paralisia administrativa” como males que alimentam a ameaça de impeachment.
Discreto como ministro de Dilma, Traumann teve hoje seu dia de herói. Da oposição.
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