O paranaense Luiz Edson Fachin emocionou-se (e quase foi às lágrimas) logo nos primeiros minutos da sabatina no Senado que avalia sua indicação ao Supremo Tribunal, ao falar sobre suas origens. O professor da UFPR nasceu em Rondinha, no interior do Rio Grande do Sul, e mudou-se com dois anos para Toledo, na região oeste do Paraná. Adolescente, mudou-se para estudar em Curitiba, de onde não saiu mais.
“Sou um sobrevivente. Não me recuso aos desafios. Sobrevivi à infância, contrabalançando o zelo materno e as privações. Sobrevivi a uma adolescência difícil e enriquecedora. Não me envergonho; ao contrário, orgulho-me de ter vendido laranjas na carroça de meu avô pelas ruas onde morávamos; orgulho-me de ter começado como pacoteiro de uma loja de tecidos; orgulho-me de ter vendido passagens em uma estação rodoviária.”
Fachin também explicou que perdeu o pai muito jovem. “Tive desafios muito cedo; e muito cedo, perdi meu pai. Sobrevivi com a mão firme de minha família; sobrevivi até mesmo aos arroubos de transformações imediatas do mundo e da vida, ao voluntarismo; sobrevivi, fazendo crítica e autocrítica.”
O posicionamento não facilitou os rumos da sabatina. O professor tem sido duramente bombardeado por pelo menos três senadores: Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).
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