Em uma entrevista bastante franca publicada hoje na edição impressa da Gazeta do Povo, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) fez um diagnóstico da dura derrota na disputa para o governo do estado. A petista não poupou a ausência de Osmar Dias (PDT) na campanha. Veja algumas frases que explicam fatores preponderantes para o resultado.
Faltou apoio
“O Fruet teve presença na campanha, gravou para o meu horário de televisão, participou de reuniões. Nós ainda não avaliamos o porquê do nosso resultado em Curitiba. É possível que a presença não tenha sido a que era necessária, mas ele teve presença. Em relação ao Osmar, foi uma absoluta ausência. E acho que isso refletiu muito no posicionamento do partido no estado. Se você me perguntar o sentimento que eu tenho em relação à participação do Osmar na campanha, é de decepção.”
Ódio ao PT
“Nunca tive nenhuma situação de animosidade, de cumprimentar alguém e não ser cumprimentada… Mas as pessoas me cumprimentavam e diziam assim: “olha, gosto muito de você, mas não vou votar em você porque você é do PT”. As pessoas estavam emocionalmente envolvidas com esse ódio.”
Falta de presença no estado
“Outro problema, e eu acho que esse é de minha responsabilidade, foi minha ausência política do estado. Eu fui chamada para ser ministra da Casa Civil, aceitei e me dediquei de corpo e alma. Eu sabia que era um ministério interno, de “retranca”, quase sem exposição.”
Problemas de comunicação
“Eu não fiz uma política de comunicação adequada para mostrar de que forma eu estava ajudando. E sem informação as pessoas não tinham como ter referência desse trabalho.”
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