A performance de Rafael Greca na sondagem do Paraná Pesquisas sobre a disputa pela prefeitura de Curitiba em 2012 levanta uma dúvida: a escolha do PMDB (ou melhor, de Roberto Requião) por ele surtirá o mesmo efeito da candidatura do ex-reitor da UFPR, Carlos Moreira, em 2008?
Há quem diga que, na época, Requião só insistiu em Moreira porque queria beneficiar Beto Richa. Se foi essa mesmo a intenção, deu certo – Moreira fez apenas 19 mil votos. Foi o equivalente a 1,9% dos votos válidos, contra 77,27% de Beto.
Greca, por enquanto, está melhor que o ex-reitor. Nos cinco cenários, aparece com porcentagens de intenção de votos entre 5,9% e 13,5%, sempre bem atrás de nomes como Gustavo Fruet (PSDB)e Luciano Ducci (PSB).
Greca, por outro lado, é o nome com maior rejeição.
Para o deputado federal e sobrinho de Requião, João Arruda, a pesquisa tem aspectos positivos. “Dá para prever que o Greca pode chegar ao primeiro semestre do ano que vem com uns 15%”, avalia.
Segundo Arruda, o PMDB já está acostumado a trabalhar com a rejeição em eleições difíceis – vide o caso do próprio Requião. E o grande diferencial de Greca, além disso, seria ter a experiência de ex-prefeito e propostas claras para Curitiba.
Greca, é claro, não é Moreira. Mas o fato é que um novo fiasco do PMDB em Curitiba terá um impacto ainda mais destrutivo que o de 2008.
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