Sete anos depois de trocar Curitiba por Brasília, Inri Cristo fez ontem uma manifestação política na Esplanada dos Ministérios. Em um trono improvisado na caçamba de uma Kombi, desfilou em protesto contra o voto obrigatório. O tema, aliás, deverá ser levado a votação na Câmara dos Deputados como uma das propostas da reforma política.
Não é a primeira incursão política de Inri. Em 2007, fiz uma matéria sobre a mudança dele da capital paranaense. Segundo ele, a explicação era simples: “Brasília é a Nova Jerusalém”.
Era do alto do Planalto Central que ele pretendia começar a sua maior e estranha empreitada: a realização de um plebiscito para que os brasileiros decidam se querem ouvi-lo ou não. “Se o resultado for negativo, simplesmente aceito e não falo.”
Apesar de vestir-se teoricamente como o Jesus de 2 mil anos atrás e falar enrolado, Inri não é tão estranho para os níveis de esoterismo de Brasília. Além de políticos e escândalos, a capital federal coleciona cerca de 2 mil grupos religiosos, digamos, pouco convencionais. A 100 metros da ordem montada por Inri em uma chácara a 35 quilômetros do Congresso Nacional, por exemplo, fica o Centro de Cultura Cósmica Paz e Amor, Suprema Luz.
Até onde se sabe, Inri não conseguiu organizar o plebiscito sobre ser ouvido. Ontem, resolveu manifestar-se mesmo assim.
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