É de emocionar o esforço das 46 entidades que formam o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) para fazer valer a lei da Ficha Limpa. Trabalharam desde o começo como formiguinhas – foi um parto conseguir as assinaturas de mais de 1 milhão de brasileiros para levar a proposta ao Congresso Nacional.
Mas é engraçado como eles não representam a maioria do país. O grosso do eleitorado quer continuar avacalhando com o voto – especialmente nas eleições proporcionais. E avacalhar com o voto não é simplesmente votar em um ficha-suja, é escolher um sujeito que sabidamente é incompetente para o cargo.
É necessário ser justo: o sistema eleitoral é um porcaria, mas há bons candidatos. Só toma um pouco de tempo (pouco mesmo) e de reflexão para escolhê-los. É óbvio que o político que só se meteu em roubada durante quatro anos de mandato (ou oito, ou mais) agora posa de bonzinho, é só raciocinar um pouco para desmascará-lo.
Enfim, não adianta querer forçar ninguém a votar direito se não é isso o que ele realmente quer. Todos os estudos mostram que as eleições deste ano tendem a piorar a qualidade do Congresso e da Assembleia Legislativa. E isso a lei da Ficha Limpa não vai evitar.
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