Pela terceira vez em dez anos, problemas ligados a José Dirceu cruzam o caminho de Dilma Rousseff. A primeira vez ocorreu em 2005, quando Dilma assumiu a vaga dele na Casa Civil. A “queda para cima” da então ministra de Minas e Energia veio acompanhada herança deixada pelo escândalo do mensalão. E Dilma só virou a “mãe do PAC” e sucessora de Lula dois anos depois.
E depois de se eleger, quando surfava em um pico de popularidade (sim, parece contrassenso, mas Dilma já foi aprovada pela grande maioria dos brasileiros), veio o julgamento do mensalão, que contaminou o primeiro e o segundo anos de governo.
Agora, justamente quando a presidente esboçava uma reação no Congresso, reaparece José Dirceu, preso por suposto envolvimento com o escândalo de corrupção na Petrobras. O que fazer?
Nos dois episódios anteriores, Dilma fez que não era com ela. Deu certo. Desta vez, a estratégia é a mesma. A diferença é que a presidente nunca esteve tão fragilizada. Corre o risco de quanto mais dizer que não tem nada a ver com José Dirceu, mais ficar grudado a ele.
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