Goste ou não de José Dirceu, o fato é que a vida dele facilmente daria um filme. E vai dar. Ou melhor, um documentário, que está sendo produzido pela cineasta Tata Amaral.
A obra já tem nome: “O Vilão da República”. Vai tentar mostrar como o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula virou um dos personagens centrais da política brasileira. O filme pode captar até R$ 1,5 milhão da Lei Rouanet, em renúncia fiscal.
Essa não é a única obra que terá Dirceu como personagem central. O ator global José de Abreu anunciou na terça-feira que vai trabalhar na produção “AP-470 – O Golpe Jurídico”, que vai abordar o julgamento do mensalão.
Segundo Abreu, o xará Dirceu vai colaborar com o filme. Zé de Abreu, cujo último papel marcante foi o de Nino, que vivia em um lixão na novela Avenida Brasil, desta vez vai interpretar um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Enquanto obras são preparadas para as telonas, o julgamento real vai se transformando em novela. Hoje o STF deve acatar os recursos dos embargos infringentes que, na prática, vão resultar em novos julgamentos para 12 dos 25 condenados do mensalão – entre eles, José Dirceu.
Parece um daqueles capítulos em que o protagonista que morreu no começo da novela simplesmente reaparece como se nada tivesse acontecido. No país das telenovelas e do jeitinho, não chega a ser uma surpresa.
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