Lula tem hoje uma missão indigesta: receber o presidente paraguaio Fernando Lugo para tratar de Itaipu.
Vai espalhar um rosário de pedidos. O vizinho quer que o Brasil pague mais pela energia vendida por ele. Além disso, quer o direito de vender livremente, a preço de mercado, a energia a que tem direito na sociedade.
As reivindicações ferem o Tratado de Itaipu, não há a menor chance de serem atendidos. Para não sair com fama de malvado, Lula vai insistir em um pacote de bondades como uma linha de financiamento no valor de US$ 1,5 bilhão, via BNDES, que seria usada em obras de infraestrutura no Paraguai.
Lugo é compelido a dizer que oferta é esmola. Mas se não aceitá-la, vai ficar de mãos abanando.
O discurso por mudanças no tratado é populista e inócuo. Ainda por cima em um momento tão complicado para Lugo.
Só para lembrar: essa será a primeira vez que Lugo viaja ao Brasil após os escândalos de paternidade que vem enfrentando no Paraguai. Já são três supostos filhos dele, gerados enquanto o presidente era bispo da igreja católica. Ele só assumiu a paternidade de um.
A piada aqui em Brasília é descobrir se Lugo, El Poblador del Paraguay, deixou outros herdeiros do lado de cá da fronteira.
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