A crise na gestão Beto Richa (PSDB) caiu dos céus para o PT nacional. Acuado por petrolão, crise econômica e panelaços, os petistas encontraram no Paraná um contraponto. Algo na linha: se vocês acham que a administração federal é ruim, é porque não sabem o que o PSDB tem feito com a quinta economia do país.
A presidente Dilma Rousseff já havia criticado a violência do dia 29 de abril. Ontem foi a vez de Lula entrar para o coro. Ao elogiar o compromisso do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), de elevar o salário dos professores da rede pública mineira para o piso nacional até 2017, Lula disse que “educação se constrói com diálogo, não com violência”.
Há dois efeitos nessa reação petista à tempestade enfrentada por Richa. O primeiro é realmente surfar na onda comparativa. O segundo, porém, é endossar a vitimização do governador, que reclama desde o primeiro mandato de perseguição do governo federal.
Ao tentar empurrar Richa para o fundo do poço, Lula e o PT correm o risco de servirem de álibis para o paranaense.
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