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Não é o acordo com o Irã a grande prova prática de popularidade de Lula neste primeiro semestre. Será a sanção da medida provisória que trata do reajuste de 7,7% dos aposentados e do fim do fator previdenciário.

O problema está no colo do governo desde a semana passada. Em todo momento, o presidente faz questão de ressaltar a “irresponsabilidade” da proposta – especialmente quanto ao fim do fator previdenciário, que significaria um rombo de R$ 4 bilhões nas contas públicas.

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Em Brasília, poucos acreditam que Lula vetará totalmente o texto. O mais provável é que ele mantenha o reajuste, mas descarte o fim do fator. Em época de eleição, não é bom descuidar dos aposentados. A regra vale até para o “cara”.

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