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Miséria pouca não é bobagem
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Reprodução
Raul D´Araújo Santos, Manassés de Oliveira e Alexandre Gardolinski, em vídeo que mostra o pagamento aos candidatos desistentes: imagens levaram o prefeito Richa a demiti-los

O que são R$ 1,6 mil em uma campanha eleitoral?

Dinheiro de pinga, diria qualquer coordenador de comitê de periferia. É essa “miséria”, porém, que envolve cada um dos 23 desistentes das candidaturas a vereador de Curitiba pelo PRTB no ano passado.

Trata-se do preço supostamente pago a eles para que o partido, um dos tantos nanicos do país, entrasse de cabeça na campanha à reeleição do prefeito Beto Richa (PSDB).

Pode parecer pouco, mas não é. É um escândalo dos grandes, especialmente pelas imagens das maracutaias. Tem contagem de dinheiro, falsificação de assinaturas, notas frias, tudo de horripilante.

Ainda é cedo para execrações públicas. É melhor esperar pelo desenrolar dos fatos. Afinal, Beto Richa exonerou todos os envolvidos. Hoje à tarde haverá uma coletiva para tratar o assunto.

O errado é tentar relativizar, achar que trata-se apenas de uma pegadinha. As imagens são um soco no estômago do cidadão comum. Para esse sujeito, R$ 1,6 mil são quase quatro salários mínimos. Uma fortuna.

Quer saber mais sobre o assunto?

Veja a matéria da Gazeta do Povo

Veja a matéria do Fantástico

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