Beleza, vai ter Copa em Curitiba. Mas há uma série de perguntas sobre o quase-vexame de ser excluída pela Fifa que continua no ar.
Duas delas são primordiais:
1) Por que a obra de um estádio semipronto atrasou tanto?
2) Se a prefeitura e o governo do estado, que emprestaram recursos para a obra, tivessem acompanhado mais de perto a execução desde o começo, não seria tudo diferente?
A repórter Adriana Brum fez uma pergunta similar à segunda ao prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT). E obteve a seguinte resposta:
“Algumas questões vou deixar para as minhas memórias da Copa. Não adianta deixar margens para especulações. Nunca em uma Copa houve um cancelamento de uma subsede. Curitiba vai reafirmar sua referência em fazer bem feito.”
Trocando em miúdos, levará muito tempo para saber o que realmente aconteceu nas conversas fechadas dos últimos cinco anos…
Aliás, se for para dar um desconto, talvez Fruet seja o único que merece. O prefeito pegou o bonde andando, em 2013, com todo o planejamento traçado pelos antecessores, Luciano Ducci (PSB) e Beto Richa (PSDB). Além disso, comprou briga com o consultor de estádios da Fifa, Charles Botta, ao se posicionar como “guardião da história da cidade”, segundo relata o colunista Reinaldo Bessa.
Tomara que não deixe as “memórias” para um futuro muito distante.
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