A presidente eleita Dilma Rousseff acaba de dar entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Em 32 minutos, falou sobre nomeações de ministros, PMDB, saúde, segurança pública e relações internacionais.
Antes dela, falou Lula – descontraído e cutucando a oposição. Mostrou mais uma vez a mágoa pela derrubada da CPMF, em 2007. Negou, porém, a possibilidade de qualquer “maldade” na reta final do governo.
À vontade, Dilma voltou a ser ela mesma. Acabou a versão plastificada montada pelos marqueteiros nos debates. Organizou ela própria a condução das perguntas, foi enérgica algumas vezes, mas sempre respeitosa.
Não fugiu de temas polêmicos, como o MST (disse que não vai tratar o movimento como “caso de polícia”). Disse que não foi cobrada por cargos pelo PMDB. Sobre a nomeação dos novos ministros, falou que será feita “em blocos”.
Encerrada a coletiva, diz que volta à ativa apenas na segunda-feira. Logo depois, viaja para o encontro do G-20 na Coreia do Sul.
Não respondeu a maior curiosidade dos jornalistas – onde vai descansar até lá. “Abri a minha garagem hoje de manhã e apareceram 300 pessoas com câmeras. Já pensou se isso acontece na minha folga?”, justificou.
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