A reforma política caminha para uma velha tradição dos congressistas brasileiros: nada é tão ruim que não possa ser piorado. A novidade do dia é a inclusão de uma mudança de última hora no relatório do deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) que aumenta o mandato de senadores dos atuais oito para dez anos.
Originalmente, a ideia era reduzir os mandatos para cinco anos, que seria igual a todos os demais cargos eletivos do país. Aí mora outra bizarrice: eleições concomitantes para todas as esferas, a cada quinquênio, o que formaliza a criação de um longo inverno sem discussão política no país.
Por último, ainda há a ideia do “distritão”, que elimina a proporcionalidade das eleições para vereador e deputado. Quem tiver mais votos, ganha.
Somando as três propostas, fica claríssima a intenção de mudar as regras para beneficiar aqueles que já têm mandato. E quem tem as maiores bancadas do Congresso? Nada mais nada menos que o PMDB, partido do relator do projeto.
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