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Lá se vão quase dois meses do auge das manifestações. Em tese, era para a onda de protestos engordar a popularidade do maior partido de oposição, certo? A questão é que o PSDB e seu principal nome, Aécio Neves, não conseguiram aproveitar em nada o furacão.

Segundo pesquisa Datafolha publicada no fim de semana, a presidente Dilma Rousseff (PT) passou de 30% para 35% nas intenções de voto. Já Aécio caiu de 17% para 13%. Enquanto isso, Marina Silva (Rede) subiu de 23% para 26% e Eduardo Campos de 7% para 8%.

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Afinal de contas, o que o PSDB fez de errado? No fundo, é mais difícil detectar o que o partido deixou de fazer.

Em primeiro lugar, poderia ter inovado com a realização de prévias, como defende o paranaense Alvaro Dias, mas achou melhor antecipar a candidatura de Aécio. Também poderia ter feito uma oposição mais consistente desde o começo do governo Dilma, mas preferiu escapar das divididas.

Ah, agora também há o escândalo do metrô de São Paulo, que aparece como a cereja do bolo.

Pelo andar da carruagem, a eleição de 2014 tende a ser duríssima para o PT, mas um caso de vida ou morte para o PSDB. Se nem as manifestações melhoraram o cenário para os tucanos, está difícil visualizar o que pode melhorar.