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Nepotismo volta à baila em novo escândalo na Esplanada. Até quando?

A nomeação de parentes sempre foi uma atração fatal para os políticos (que o diga muitos paranaenses). A prática, no entanto, passou longe dos casos que levaram às demissões de oito ministros no ano passado. Ressuscitou em 2012, com as denúncias contra o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

Ontem, no mesmo dia em que o irmão dele, Clementino Coelho, deixou a presidência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), uma estatal subordinada à Integração Nacional, pipocaram outras três acusações contra o ministro.

Um tio dele foi nomeado para compor o Comitê Técnico Consultivo para o Desenvolvimento da Agricultura Irrigada, também ligado à pasta. Além disso, Bezerra Coelho garantiu cargos comissionados para o pai e o tio de sua nora (essas duas nomeações são permitidas legalmente, mas são eticamente bem duvidosas).

O fato é que a súmula antinepotismo editada pelo STF em 2008 está prestes a completar quatro anos e que a prática ainda está longe de ser algo do passado. Como sempre se diz, há normas no Brasil que pegam e outras que não.

Será que a proibição do nepotismo será cumprida para valer algum dia?

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