Se a coisa continuar nesse ritmo, vai dar dó do colega responsável pela retrospectiva de 2013. A sucessão de notícias fora do padrão parece não ter fim. Ainda mais neste mês julho.
A neve em Curitiba e pelo Paraná adentro coroou essa sensação. Não tem curitibano da minha geração que não se sentia injustiçado porque aquele 17 de julho de 1975 teimava em não se repetir. Pois hoje, mesmo com as controvérsias sobre a história da chuva congelada, o tabu caiu.
No futebol, o maior jogador paranaense de todos os tempos (não é exagero) voltou ao Alto da Glória. E Alex tem mantido o Coxa rodada a rodada nas cabeças do Brasileirão.
Na política, as manifestações que se espalharam por mais de 400 cidades foram algo absurdamente inédito. Até agora as excelências ainda estão digerindo o que aconteceu (talvez porque a ideia inicial dos protestos não era digerir, era dar dor de estômago mesmo).
Há também o Papa Francisco no país andando de vidro aberto em um congestionamento no centro do Rio de Janeiro.
Sem contar que, nos próximos meses, começam a chegar os tais médicos estrangeiros contratados para trabalhar nos rincões do país.
Tratando-se de 2013, pouca história inusitada é bobagem.
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