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No mínimo, uma oposição sem noção

Beto Barata/AE
Aécio (PSDB) e Paulinho da Força (PDT), ao centro, com outros sindicalistas e parlamentares: mínimo uniu à oposição as centrais sindicais e um partido governista, o PDT

O governo confirmou ontem o que todo mundo esperava: passou o rolo-compressor para aprovar o salário mínimo de R$ 545 na Câmara dos Deputados. Conseguiu 100% de apoio do ambíguo PMDB, mordeu dois terços do rebelde PDT.

E a oposição? Começou mal. Dividiu-se entre a proposta de R$ 600 do PSDB e de R$ 560 do DEM. Tratou a votação como um leilão de faz-de-conta, apenas para sangrar os sindicalistas do PT – que até sangraram, como Vicentinho, mas sobreviveram.

Esmagada numericamente com apenas 111 dos 513 deputados, os oposicionistas vão ter de aprender a jogar mais na técnica do que na força para ao menos fazer barulho. Ao insistir na proposta de R$ 600, o PSDB tentou tão somente ressuscitar a campanha presidencial – coisa que o PT fazia quando estava na oposição nos anos 1990 e invariavelmente quebrava a cara.

Agora é esperar para ver se a lição foi aprendida. De qualquer maneira, vale para PSDB, DEM e PPS o slogan de Dilma sobre o orçamento: é hora de fazer mais com menos.

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