Os oito governadores eleitos pelo PSDB em 2010, incluindo o paranaense Beto Richa, estão reunidos agora em Maceió (AL) para tentar dar o primeiro passo rumo à “refundação” do partido. Só isso já gera uma dúvida. Que diabos é essa tal refundação?
Para o mentor da ideia, o mineiro Aécio Neves, significa resgatar a história tucana por meio de “notáveis” como FHC e Tasso Jereissati. Em linhas gerais, o novo partido estimularia a militância jovem e a reaproximação com sindicatos.
Ah, bom.
Em todos os países desenvolvidos, a social-democracia está ligada ao movimento sindical. No Brasil, o PT tomou para si (com legitimidade) o apoio dos sindicatos e a social-democracia do PSDB.
Sobrou para os tucanos os acadêmicos. Que também se esvaíram ao longo dos anos. Restou nas eleições de 2010 uma estranha aliança com o conservadorismo religioso.
Não, essa também não é a cara do PSDB.
Por isso a refundação até que faz sentido. Para qualquer lado que correr, o PSDB estará inovando. E se permanecer parado, a chance de esfacelamento é enorme.
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