Alvaro Dias e Beto Richa têm o PSDB em comum, mas, historicamente, nunca foram lá muito próximos. Dizem que a separação tem raízes em 1990, quando o ainda peemedebista Alvaro decidiu apoiar Roberto Requião contra José Richa na sucessão do governo estadual. Há isso e, claro, otras cositas más.
Em 2010, Alvaro trabalhou para ser candidato a governador, mas acabou preterido por Beto. Na campanha, não teve outra opção a não ser declarar o voto a favor do irmão, Osmar.
O tempo passou e, graças a uma costura que envolveu os planos presidenciais de Aécio Neves, Beto e Alvaro entraram em acordo neste ano. Ambos serão candidatos à reeleição.
A harmonia da aliança foi testada nesta semana, durante a votação do empréstimo de US$ 60 milhões do BID para o governo estadual. Enquanto Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) bateram pesado nas dificuldades financeiras da gestão Beto, Alvaro segurou o rojão, fazendo o contraponto.
“Certamente, o Paraná vive dificuldades financeiras, mas, seguramente, as dificuldades financeiras do Paraná não são maiores que a dos demais Estados da Federação, não são maiores do que as do governo da União”, disse Alvaro, ontem, durante o debate que aprovou o projeto.
Mas não foi só nas palavras que o senador deu uma força. Desde as 15 horas, ele fez plantão no plenário para que a proposta fosse incluída na pauta.
Arranjado ou não, Alvaro fez força para mostrar que o casamento entre os tucanos está de pé.
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