A briga em torno do reajuste do salário mínimo deve resultar em pelo menos um benefício para o trabalhador. O governo, que quer um aumento entre R$ 545 e R$ 550 (as centrais sindicais querem R$ 580), topa ao menos corrigir mais decentemente a tabela do Imposto de Renda.
A ideia é usar a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPNC), que foi de 6,46% em 2010, e não mais pela meta fixada pelo Banco Central, de 4,5%, como foi feito entre 2007 e 2010.
Se isso acontecer, o limite de isenção subiria dos atuais R$ 1.434,59 para R$ 1.595,99. As demais faixas teriam o mesmo reajuste.
Ontem, sindicalistas disseram que a proposta era “infame”.
Na verdade, não seria tão infame assim, já que Dilma dá mostras de que não vai deixar de aplicar um ajuste de contas. E trocar o aumento do mínimo pelo reajuste do IR é mais “barato” e, a princípio, uma proposta racional.
Infâmia mesmo foi o reajuste de 61,8% nos salários de deputados e senadores no ano passado. É só lembrar disso que qualquer argumento de “austeridade” vai por água abaixo.
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Leia mais sobre o assunto em matéria do jornalista Breno Baldrati.
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