Após quase sete meses sem comando, o governador Beto Richa (PSDB) nomeou ontem o diretor-geral da Secretaria da Fazenda, Amauri Escudero, como secretário do Escritório de Representação do Paraná em Brasília. Mais do que preencher uma lacuna, o importante é que a decisão defina como o estado quer atuar em Brasília.
A falta de articulação na capital não é uma novidade, já era prática de outros governos. Mas o que é que o Paraná realmente precisa no Planalto Central?
Precisa brigar por uma participação mais justa na distribuição dos recursos federais. E precisa ter um posicionamento político claro e eficiente em questões como a distribuição dos royalties do pré-sal e a divisão do mar territorial entre estados.
A título de comparação, o projeto de lei orçamentária de 2012 previa investimentos federais de R$ 68,55 para cada paranaense, contra R$ 132,32 de cada catarinense e R$ 172,55 de cada gaúcho.
Reverter essa situação só é possível ocupando todo tipo de espaço – como o do Escritório de Representação. Não dá mais para apenas choramingar o tempo perdido.
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