Prepare-se: tanto quanto PT, PSDB e PSB, a sigla que vai estar no centro do debate eleitoral pela Presidência é PIB. Você, que não é um inocente que não sabe de nada, sabe bem que o Produto Interno Bruto é a soma das riquezas produzidas pelo país. E que o crescimento dele nos últimos anos está devagar, quase parando – a estimativa é de que o aumento fique em menos de 1% em 2014.
A questão é que o PIB é um dado etéreo. Você não come PIB e não recebe salário em PIB. Você sofre para arcar com os custos da inflação e da queda da renda, além de temer o desemprego.
PIB é um dado macroeconômico, reflexo básico da economia real. O problema é que essa economia do dia a dia anda muito estranha – ao mesmo tempo em que o país não cresce, a taxa de desemprego é baixíssima e a renda média do trabalhador mantém certa estabilidade.
Há tempos os economistas alertam que essa não é uma situação sustentável. Uma hora o pibinho vai deixar todos os outros indicadores fraquinhos. Então, qual candidato tem a melhor solução para essas questões?
A resposta é dificílima. Apesar de o marketing político tentar embalar as coisas de forma diferente, a realidade é que PT e PSDB fizeram administrações com princípios lineares no campo econômico – controle de metas da inflação, câmbio flutuante, desonerações apenas setoriais do setor produtivo. A terceira opção, o PSB, era aliado de carteirinha dos petistas até o ano passado.
Talvez algum deles até proponha algo diferente para o futuro, mas o passado mostra poucas diferenças entre eles. Difícil de acreditar que, em qualquer das opções, a coisa não vai ficar feia nos próximos anos.
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