Imagine como seria se o Ministério Público da Suíça revelasse que Dilma Rousseff, Lula ou qualquer ministro de primeira linha tivessem contas secretas no país. Imediatamente haveria um escarcéu de Aécios, Caiados e Francischinis no Congresso Nacional. Ninguém tem dúvidas de que eles estariam de que eles estariam com a razão, certo?
Agora calcule que o sujeito com contas secretas é quem pode dar o pontapé inicial para impeachment de um presidente da República ilhado pelo maior escândalo de corrupção da história do país. Uma oposição decente o abandonaria pelo mesmo motivo que persegue o presidente, certo? Errado.
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segue intocável para a oposição. No plenário, chegou a ser indagado hoje abertamente sobre as contas pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), mas ignorou a pergunta. Ninguém na oposição insistiu.
Ao ficar refém de Cunha, PSDB, DEM, SD e PPS entram num perigoso de farinha do mesmo saco. Indignação seletiva é o primeiro passo para eles próprios jogarem no lixo qualquer hipótese de ipeachment.
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