Pouca gente acertou o desafio do post abaixo. O terceiro agachado, da esquerda para a direita, é o senador Osmar Dias (PDT). O time é o União Bandeirante, de Bandeirantes, onde Osmar fez faculdade.
A foto foi cedida pela assessoria de Osmar, mas não agora. Em junho de 2008, Osmar topou dar uma entrevista para inaugurar o blog. Na época, ele era aliado de Beto Richa e rival de Roberto Requião – como o tempo muda as coisas na política, não?
E para provar que era entendido de bola, logo soltou a escalação do União no começo dos anos 1970: Mão de Onça; Carlos Roberto, Pescuma, Geraldo Roncato e Serafim; Tião Macalé, Celso e Nondas; Paquito, Tião Abatiá e Russinho.
Parte da entrevista feita em 2008 segue aí embaixo:
A barba é promessa, superstição ou exigência da mulher?
A barba é a história da minha família. Meu avô usou barba a vida toda. Eu como sou muito parecido com ele e com o meu pai, deixo a barba para acompanhar a tradição.
Tem gente que diz que o senhor fica a cara do Urtigão com ela. O senhor concorda?
O Urtigão é um personagem simpático…
Mal humorado…
Mal humorado. Às vezes eu pareço com ele.
Mais pelo mau humor ou pela barba?
Pelo mau humor e pela barba.
O Alvaro era o típico irmão mais velho chato, daqueles que maltratava os mais novos?
Nós tivemos uma convivência muito curta, porque o Alvaro saiu para estudar para padre e ficou no seminário muito tempo. Quando voltou, já não foi para casa. Praticamente não convivemos na infância.
Estudar para padre?
Ele foi seminarista.
E o senhor, não quis ser seminarista?
Na verdade ele foi o último dos irmãos (nove homens e uma mulher) a ir para o seminário (Osmar é o segundo mais novo). Naquele tempo era muito difícil estudar e uma boa alternativa era o seminário.
O Alvaro diz que era um bom jogador de futebol. Quem era mais perna-de-pau, o senhor ou ele?
Eu nunca vi o Alvaro cantar o hino nacional de chuteira. Quem não cantou o hino nacional de chuteira não pode dizer que foi um bom jogador.
Mas e o senhor cantou?
Cantei.
E jogou onde?
Joguei campeonatos amadores, disputei copas regionais. Tem sempre o patriotismo no interior do país. Nos campeonatos regionais a gente costumava cantar o hino nacional.
Mas o senhor jogava do quê?
Centroavante.
E fazia gol?
Fui artilheiro do campeonato amador de Bandeirantes por quatro anos. Os quatro anos que disputei.
Era melhor que o Finazzi (atacante do Corinthians na época)?
O Finazzi não jogaria no time que eu joguei naquela época.
Tem um outro personagem da política paranaense que dizem ter sido bom jogador, o governador Requião. Parece que era zagueiro, grandão, durão… Se enfrentasse ele no campo, dava para meter uma caneta?
Não sou da época do Requião. Ele poderia ter jogado com o Alvaro, os dois são da mesma era.
O senhor torce para o Corinthians por força da família ou da região onde foi criado?
No Norte do Paraná, a tradição dos torcedores é ter um time paulista, porque a colonização daquela região foi feita por paulistas. Assim como no Sudoeste e Oeste, há gaúchos e catarinenses e as pessoas lá torcem para o Grêmio e para o Internacional. Eu, afinal de contas, cheguei no Paraná com 2 anos e me considero paranaense, mas como todos da região torço para o Corinthians.
Todo mundo na família torce para o mesmo time?
Meu pai é santista e tenho mais dois irmãos santistas. Os outros são todos corintianos.
Se o senhor não fosse senador, seria agricultor, atacante do União Bandeirante ou cantor de música caipira?
Todo jogador tem o sonho de ser cantor de música sertaneja e todo cantor de música sertaneja tem o sonho de ser jogador. Eu sou senador, agricultor vou ser sempre, com muito orgulho. Se fosse para fazer uma opção entre os outros dois, seria cantor. Faz menos esforço.
O senhor gosta mais de Bruno e Marrone ou de Milionário e José Rico?
Milionário e Zé Rico.
Mas canta mesmo, para valer?
Canto. Canto com eles, inclusive.
Só para encerrar… Quem o senhor levaria para uma ilha deserta: Derli Donin (o candidato a vice de Osmar em 2006), Roberto Requião ou o Jaime Lerner?
Essa foi a pior (sorriso amarelo). Tem que escolher um?
Tem que escolher.
Não dá pra fazer uma festa e levar todo mundo?
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião