Dados da execução orçamentária da primeira gestão Beto Richa (2011-2014) mostram um “boom” da arrecadação de tributos estaduais e estagnação dos investimentos (recursos destinados a obras ou aquisição de equipamentos). Em valores corrigidos pela inflação, a soma dos impostos coletados no período chegou a R$ 99,94 bilhões e foi 30% superior à soma da terceira gestão Roberto Requião (2007-2010), de R$ 76,86 bilhões. Em paralelo, Richa investiu R$ 5,85 bilhões, 4% a mais que os R$ 5,62 bilhões do quadriênio anterior.
Apesar das dificuldades de caixa, que levaram a uma dívida de R$ 1,1 bilhão com fornecedores no começo do ano passado, Richa acumulou ganhos de receita tributária acima da inflação em todos os anos. De 2010 para 2011, o aumento real foi de 7,94%; de 2011 para 2012, de 7,17%; de 2012 para 2013, 10,31%; e de 2013 para 2014, de 2,57%.
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