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A imprensa nacional tem destacado as curiosas relações de parentesco nas eleições paranaenses. Reportagem publicada pelo Valor Econômico na última quinta-feira destrincha as “capitanias hereditárias” espalhadas pelos estados. Chega à conclusão de que a situação mais radical da política de parentesco é a paranaense.

No estado, TODOS os principais candidatos a cargos majoritários têm familiares ilustres:

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– Beto Richa, filho de José Richa;
– Osmar Dias, irmão de Alvaro Dias;
– Flávio Arns, sobrinho de Zilda Arns;
– Rocha Loures, filho de Rodrigo Rocha Loures (presidente da Fiep);
– Gustavo Fruet, filho de Maurício Fruet;
– Ricardo Barros, filho de Silvio Magalhães Barros (ex-prefeito de Maringá);
– Roberto Requião, filho de Wallace Tadeu de Mello e Silva (ex-prefeito de Curitiba);
– Gleisi Hoffmann, esposa de Paulo Bernardo.

A revista Veja também começa nesta semana a traçar um perfil da história republicana brasileira. A primeira reportagem começa no Sul.

Curiosamente, o espaço destinado à política paranaense é bem menor do para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Talvez porque pouquíssimos paranaenses tiveram destaque na política nacional.

Até quando? Pergunte para as urnas.

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