Matéria publicada nesta semana pela Gazeta do Povo mostrou a opinião dos três principais candidatos ao Palácio Iguaçu sobre a aposentadoria especial para ex-governadores.
O senador Roberto Requião (PMDB) falou, via assessoria de imprensa, que é favorável. E que usa os R$ 29 mil mensais para pagar ações por danos morais movidas por adversários.
Durante a campanha de 2014, Requião vem martelando a tese de que o Paraná vai mal das contas (os números apontam que ele tem certa razão). Então, seria natural que se propusesse a abrir mão do benefício, que é alvo de ação em tramitação no STF, para fazer a sua parte para diminuir o ônus dos paranaenses.
Uma pergunta exatamente sobre isso foi feita em abril de 2011 pelo jornalista Victor Boyadjian, da Rádio Bandeirantes, a Requião, no plenário do Senado. O senador não gostou do questionamento e tirou o gravador das mãos do repórter.
A história causou o maior fuzuê no Congresso durante dias. Requião envolveu até o filho, Maurício, no caso. Hoje candidato a deputado estadual, foi Maurício quem devolveu o gravador.
A aparição no gabinete do pai diante das televisões de todo Brasil, no entanto, fez Maurício acabar demitido do gabinete do primo, o deputado federal João Arruda (PMDB).
De acordo com a Câmara, a contratação de Maurício pelo primo feria a súmula antinepotismo editada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto de 2008 porque Maurício é filho do senador – ou seja, por uma suposta interpretação de nepotismo cruzado.
Um mês depois, o então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), arquivou uma representação do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal contra Requião por quebra de decoro. Sarney não chegou nem a comunicar o sindicato sobre a decisão – a notícia só vazou em julho. Antes, Sarney disse que não acreditava que Requião havia ameaçado o jornalista. “O senador Requião é um cavalheiro”, defendeu Sarney.
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