No meio da briga de caciques do PMDB sobre ser aliado ao oposição ao governo Dilma Rousseff, a nova moda no PMDB é defender candidato próprio a presidente.
Qualquer pessoa com bom senso no Brasil se pergunta: por que o PMDB, como maior partido do país, não tem candidato próprio há duas décadas?
A resposta é bem simples: na zorra total do sistema partidário brasileiro, é muito mais confortável para os peemedebistas se dedicar a manter a maioria parlamentar. Depois, é só embarcar no governo – qualquer governo, seja do PRN, do PSDB ou do PT.
Outro detalhe: o PMDB é incapaz de produzir uma verdadeira liderança nacional. A última vez que teve um candidato respeitável foi em 1989, quando Ulysses Guimarães acabou atropelado e ficou em sétimo lugar, com 4,73% dos votos.
Em 1994, na última tentativa com nome próprio, o partido se saiu ainda pior. Orestes Quércia ficou em quarto, com 4,38% dos votos, atrás do saudoso Enéas Carneiro (Prona).
Só para lembrar, Quércia derrotou nas prévias o paranaense Roberto Requião. Teria sido diferente com Requião no páreo ou tinha como ficar pior?
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