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Um possível estremecimento para valer nas relações com o PMDB provocaria danos imediatos ao governo Dilma Rousseff no Congresso Nacional. Sem os peemedebistas, seria praticamente inviável a blindagem de ministros em audiências públicas e o cerco à abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI). Também ficaria mais difícil a aprovação de propostas de emenda à Constituição, que exigem o apoio de três quintos dos deputados federais e senadores.

Atualmente, o PMDB tem 20 das 81 cadeiras do Senado. Juntos, os três partidos de oposição, PSDB, DEM e PSOL têm apenas 17. Requerimentos para a abertura de CPIs na Casa dependem de 27 assinaturas – a comissão para apurar irregularidades no ministério dos Transportes, por exemplo, só teve o apoio de três peemedebistas.

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Na Câmara, o partido conta com 80 dos 513 deputados. O PT é a maior bancada, com 88 parlamentares e a oposição junta (contando com o PPS) chega a 111. Com a ajuda do PMDB, também seria possível chegar às 171 assinaturas necessárias para a instalação de CPIs.

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