Esclarecedora a reportagem publicada hoje pela Gazeta do Povo, dos colegas Guilherme Voitch e Bruna Maestri Walter. Segundo a matéria, o patrimônio de 72 deputados federais e estaduais que tentam a reeleição cresceu em média 150% nos últimos quatro anos. O do deputado federal Wilson Picler (PDT), por exemplo, cresceu 3.500%.
Mais esclarecedora do que os números é a análise feita pelo economista Mauro Halfeld sobre o tema. “Não voto em candidato com patrimônio baixo”, disse. Segundo ele, político que não sabe administrar a própria vida financeira não tem bagagem para entrar para a vida pública.
Faz muito sentido. E por isso a declaração de bens à Justiça Eleitoral é algo tão valioso.
O instrumento não deve ser usado para aferir riqueza, mas como uma prova sobre o caráter dos candidatos. Não é preciso ter medo do pobre ou do rico, mas daqueles que declaram patrimônios esdrúxulos – que avançam estranhamente para cima, para baixo ou para o lado.
Afinal de contas, se eles são obscuros com o dinheiro deles próprios, imagina com o seu.
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