A vitória de Dilma Rousseff (PT) gerou uma das polêmicas linguísticas mais inúteis da história. Ela é presidente ou presidenta?
Há dezenas de teses para cada um dos lados. O fato é que ela quer ser chamada de presidenta. E que há uma certa norma entre petistas, governistas e puxa-sacos em geral para não desobedecer a ordem.
Hoje a senadora Marta Suplicy (PT-SP) chegou ao cúmulo de corrigir José Sarney (PMDB-AP) durante um pronunciamento da cadeira de presidente do Senado. Após ele referir-se por três vezes a Dilma como “presidente”, ela pediu um “pela ordem” e corrigiu o colega.
Membro da Academia Brasileira de Letras, Sarney advertiu que as duas formas estão corretas. E que usou o modo francês: “madame le président”.
A explicação de Sarney é uma bobagem. Mas mais bobagem ainda foi a intervenção de Marta.
Dilma tem todo direito de querer ser chamada de “presidenta” – que, aliás é um reforço válido de marketing para valorizá-la como mulher em uma terra em que as mulheres são sub-representadas na política.
Assim como todos têm o direito de preferir “presidente”.
Infelizmente, nem todo mundo pensa assim.
***
Siga o Conexão Brasília no Twitter!
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF