Crédito: Arquivo Gazeta do Povo.| Foto:
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Imagine um país com um presidente cuja popularidade caiu vertiginosamente logo nos primeiros meses de mandato. Em crise econômica, com sinistra perspectiva de desemprego. E com um partido de oposição prontinho para tomar o poder.

Esse é o Brasil de hoje. Mas também já foi o Brasil de 1999.

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Naquele ano, o PT mobilizou o Brasil com o movimento Fora FHC. Em agosto, reuniu 75 mil pessoas em Brasília para pedir a saída do presidente.

Não conseguiu.

Agora o PSDB fala abertamente sobre a queda de Dilma Rousseff. Na convenção do último domingo, o papo era de “estamos prontos”.

Como o trauma do impeachment de Fernando Collor está 23 anos distante – e não sete, como em 1999 – a situação é mais favorável. A questão é: vale a pena assumir o comando do país no tapetão?

Respeitar a regra do jogo é muito, mas muito mais importante que a disputa política. Aliás, o comportamento “urubu” ainda pode cobrar caro dos tucanos.

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Em 2002, houve um momento em que Ciro Gomes (então no PPS) emplacou como terceira via. Só não deu certo porque, bem, ele era Ciro Gomes.

Uma hora o eleitor cansa de ver o jogo nivelado por baixo 100% do tempo.

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