O leilão dos três principais aeroportos do país (com sucesso, por sinal) requentou o embate PT x PSDB sobre as privatizações. Até na Assembleia Legislativa do Paraná o assunto voltou à tona ontem. E tudo gira em torno de um debate esquizofrênico.
Agora os tucanos criticam os petistas, que já os criticaram no passado pelas privatizações de FHC. É uma bandeira ideológica besta em um país que precisa de investimentos – públicos e privados.
Há os que dizem que é uma questão de competência, que o governo arrecada muito e não sabe gerir os recursos. É uma meia verdade. A corrupção e a má gestão atrapalham, mas talvez o maior empecilho seja o modelo fiscal, moldado para garantir as metas de superávit primário.
No ano passado, o governo precisou cortar R$ 50 bilhões para atingir a meta. Neste ano, o valor deve aumentar para até R$ 70 bilhões. Por mais que Dilma queira preservar os investimentos, vai ser difícil.
Por outro lado, sem obras de infraestrutura, o país não suporta crescer mais.
E aí, quem topa ficar estagnado e parar, entre outras coisas, de reduzir a pobreza?
Em vez de discussões rasteiras, essa seria a resposta que petistas e tucanos deveriam dar.
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