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Collor Lula SBT

O Partido dos Trabalhadores faz festa hoje, em Belo Horizonte, pelo aniversário de 35 anos. Não poderia haver época pior para uma celebração do gênero, em meio às declarações de que o partido teria recebido até R$ 200 milhões em propina, feitas ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco à Polícia Federal.

E não é só isso. O PT não passa apenas por uma crise ética, mas também de identidade. Sequestrou a agenda econômica do PSDB e, ao mesmo tempo, copia o fisiologismo do PMDB velho-de-guerra.

O curioso é que, dentre os mais de 30 partidos brasileiros, talvez o PT seja o único “de verdade”, criado com raízes na sociedade. Dos 35 anos de vida, porém, os 12 no comando do Palácio do Planalto foram os que mais envelheceram a legenda.

Entre 1989 e 2002, quando bateu na trave das eleições presidenciais três vezes seguidas, o PT era o adolescente cheio de vida que queria mudar o mundo. Hoje parece mais o velhinho amargurado e ranzinza, incapaz de admitir os próprios erros e que coloca reparo em tudo o que os outros fazem.

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