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Semana passada entrevistei a enciclopédia do jornalismo paranaense, Luiz Geraldo Mazza, sobre a Copa de 1950 em Curitiba. Como sempre, ele usou a vasta memória numa boa, mas começou a conversa com o que chamou de “correção histórica”.

Segundo ele, a imprensa curitibana passou janeiro inteiro dizendo bobagem ao se referir ao comício das Diretas, em 1984, como a maior manifestação política ocorrida em Curitiba.

Para Mazza, a reunião não chegou aos pés do comício feito por Getúlio Vargas durante a campanha presidencial de 1950.

Bisbilhotando na internet, encontrei a foto acima, no arquivo da Fundação Getúlio Vargas. Era muita gente mesmo.

Mais do que em 1984? Sei lá, mas o Mazza garante que sim e ele sabe muito mais das coisas que eu.

O que sei é que o comício foi feito da sacada do Braz Hotel, na Rua XV, bem de frente para o coração da Boca Maldita.

Mazza também relembrou um episódio interessante: segundo ele, Gregório Fortunato, que entrou para a história como “Anjo Negro” de Getúlio, fez a segurança do evento e saiu no braço com algumas pessoas que estavam “desorganizando” o comício.

Só ter visto isso com certeza já valeu o aperto na multidão. Talvez mais do que ver os jogos da Copa de 1950 na Vila Capanema, em cima de vagões de trem, como o Mazza também descreve ter feito.

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