Lembra das manifestações de junho de 2013? Pois é, quando o povo foi às ruas em quase todas as cidades brasileiras, mesmo que com uma pauta pra lá de difusa, o Congresso reagiu como podia: votando tudo o que podia.
Na última semana daquele mês, foram aprovados quase que numa sentada 13 projetos dos mais “cascudos” – como a PEC do Voto Aberto e uma série de matérias relacionadas a transporte público, além da destinação de 75% dos royalties do petróleo para a educação.
Parou a pressão, e a coisa funcionou a funcionar daquele jeito. No primeiro trimestre de 2014, Câmara e Senado aprovaram seis projetos. Foi a mais baixa produtividade em dez anos.
Não que o ideal das votações seja a velocidade, muito pelo contrário. Mas há temas quicando há décadas no Parlamento que não avançam por corporativismo – vide a bizarrice do voto secreto para cassações de parlamentares.
No Paraná, o que se viu ontem foi a pressão justamente contra a excrescência da comissão geral, o “tratoraço” que impede a discussão aprofundada de um tema que vai mexer com o futuro de quase todo o funcionalismo estadual.
O trator atropelou, mas a pressão funcionou – os votos contrários subiram dos seis da oposição para 19 no total. Hoje é outro dia, possivelmente com mais cobranças. O pacote pode passar, mas a lição também vai ficar.
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