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Quando se metem em política, Ronaldo e Romário continuam sendo só excelentes atacantes

Crédito: Viola Jr./Agência Câmara (Foto: )
Crédito: Viola Jr./Agência Câmara

Crédito: Viola Jr./Agência Câmara

Em ano de Copa no Brasil, parece que os nossos craques vestiram de vez a carapuça de que, calados, são uns poetas. Na linha de ataque, Romário e Ronaldo têm se esforçado dia após dia para superar Pelé e suas tradicionais pelézices.

O Baixinho critica a Copa, mas fatura como garoto-propaganda de empresas que exploram a Copa no Brasil. Aliás, é eticamente correto um deputado federal estrelar comerciais de empresas privadas? E se ele for votar mudanças na tributação de cerveja, por exemplo, como é que fica?

Pode isso, Arnaldo?

No outro time, Ronaldo faz parte do comitê organizador da Copa e resolveu falar que está envergonhado com o andamento das obras públicas de mobilidade urbana de preparação para o evento. Logo depois do tirambaço, admitiu que apoia a candidatura de Aécio Neves a presidente.

Agora, sim, o Fenômeno mostrou de que lado está jogando.

Nada que ambos façam ou digam vai apagar o que fizeram como jogadores. Mas aí a idolatrá-los como políticos ou personagens públicos capazes de acrescentar alguma coisa ao debate, é querer demais.

Se quisessem mudar alguma coisa, deveriam fazer como o pessoal do Bom Senso. O movimento pode não ser lá a coisa mais perfeita do mundo, mas pelo menos é uma tentativa de mudar as coisas no futebol de dentro para fora. O resto parece pura canelada.

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