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Os senadores Roberto Requião e Pedro Simon, do PMDB.
Enquanto na Câmara dos Deputados o PMDB conseguiu a proeza de manter 100% de fidelidade entre seus 78 deputados na votação do salário mínimo, a chance de manter a performance no Senado é quase nula.
A sessão de hoje pode ser a primeira manifestação de um quarteto de dissidentes do partido. Roberto Requião (PR), Pedro Simon (RS), Jarbas Vasconcellos (PE) e Luiz Henrique da Silveira (SC) já vem se reunindo para formar um grupo de oposição à atual direção do partido.
O grupo vai bater de frente com o time do vice-presidente Michel Temer e o líder da legenda na Câmara, Henrique Alves (RN). A ideia é bater no fisiologismo dos “colegas”, sempre envolvidos no toma-lá-dá-cá de cargos com o governo.
Se há mesmo união entre os quatro, hoje será a prova de fogo. E a oposição já conta com os votos de todos eles contra a proposta de R$ 545 do governo.
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