Já escrevi aqui que o maior erro estratégico da eleição paranaense era acreditar que Roberto Requião (PMDB) era o azarão da disputa estadual, tipo uma Costa Rica na Copa do Mundo. A cada dia que passa, ele comprova o quanto é um adversário encarniçado. Se deixar, atropela.
Todo mundo sabe exatamente como vai ser um governo Requião – belicoso e personalista. Muita gente estava extremamente cansada disso em 2010, quando o peemedebista quase perdeu uma eleição teoricamente fácil para o Senado. Eis que agora ele ressurge como uma nova figura.
Requião foi um dos poucos que pescaram o humor das ruas pós-manifestações de 2013. Engraçado é que ele, por enquanto, consegue se encaixar uma posição de “mudança”, mesmo estando há quatro décadas em todas as eleições que conseguiu participar.
Não é a primeira vez. Em 1990, foi caçador de marajás contra José Richa e anti-Collor contra Martinez. Em 1998, por pouco não derrubou Jaime Lerner quase sem o apoio de ninguém. Em 2002, perdeu o primeiro turno para Alvaro Dias e virou no segundo, graças a uma guinada em que se apressou para entrar na onda Lula.
Em 2006, viu Osmar Dias quase virar e tirou um trunfo de última hora para evitar a derrota – foi salvo com os votos nos menores e mais pobres municípios do estado.
Em cada eleição, Requião foi um personagem diferente. Em nenhuma delas deixou de ser competitivo.
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