
Dizem os especialistas que debate não muda voto, apenas “cristaliza” a decisão de quem simpatiza por este ou aquele nome. Se depender do que se viu ontem à noite na Rede Bandeirantes, muita gente deve continuar em dúvida sobre em quem votar para governador do Paraná.
Foi um festival de caneladas entre os três principais nomes, Beto Richa (PSDB), Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB). A proposta de um jogo feio ficou ainda mais horrível quando o trio se viu cercado de laranjas por todos os lados.
Até o pessoal da “esquerda esquerda” jogou o nível lá para baixo insistindo na tese de que o Hospital de Clínicas havia acabado de ser privatizado – o que houve ontem foi a aprovação da adesão à Ebserh, uma estatal federal.
O resumo da briga entre Beto, Gleisi e Requião foi a tentativa de colocar rótulos jocosos entre si. Beto foi definido pelos colegas como alguém que não gosta de acordar cedo e exagera no bronzeado (preguiçoso, no sentido mais claro) e Kinder Ovo (aquele que é sempre pego de surpresa).
Requião recebeu de Beto a alcunha de “mitômano” (nome bonito para mentiroso compulsivo). A Gleisi coube a pecha de alguém que persegue o Paraná e se associa a criminosos condenados.
Tudo isso a seco, sem polidez, o que acabou em um debate sabor laranja azeda, em que ficou difícil apontar alguém que tenha saído vencedor. No fundo, todo mundo saiu perdendo.
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