Ao invés de um “pacto pela governabilidade”, os tucanos vão tratar as negociações com a presidente Dilma Rousseff como um “pacto pelo emprego”. O partido vai defender ações que aumentem a capacidade de investimento de estados e municípios, como a liberação de crédito do BNDES. Os cinco governadores do PSDB se reuniram hoje à tarde no Escritório de Representação do Paraná, antes do encontro com Dilma, no Palácio da Alvorada.
O paranaense Beto Richa foi o porta-voz do grupo. “Ninguém aqui é adepto do quanto melhor, pior. O que for possível para ajudar o Brasil a retomar o seu rumo de desenvolvimento, de prosperidade, geração de empregos, contará com nosso apoio”, disse. Para ele, a questão da governabilidade de Dilma depende mais de conversas com o Congresso do que com os governadores.
O paulista Geraldo Alckmin afirmou que o ajuste fiscal precisar visar ao crescimento. “Precisamos aproveitar a desvalorização do real para conquistar o mercado”.
Os tucanos, a princípio, vão defender a reforma do ICMS, que prevê a unificação das alíquotas praticadas pelos estados, mas vão fazer exigências quanto ao fundo de compensação que será destinado aos estados. “Queremos um fundo de compensação que seja constitucional e não dependa apenas de repatriamento de dinheiro lá de fora [como sugere o governo federal]. Ninguém sabe quanto pode se repatriar de dinheiro”, disse Alckmin.
-
Aprovação da reforma tributária confirma força do “trator” de Lira e das frentes parlamentares
-
“Assalto tributário” de Lula e Haddad ameaça os trabalhadores; acompanhe o Sem Rodeios
-
Sem formalização, motoristas de aplicativos poderão pagar 26,5% de imposto
-
Quem são os nanoempreendedores, que serão isentos da cobrança de novo imposto
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF