Há uma característica sempre presente nas negociações que envolvem a aliança para que o senador Osmar Dias (PDT) seja candidato a governador. Quando todos pensam que está tudo resolvido, aí é que não está resolvido mesmo. Mas verdade seja dita: na maioria das vezes a culpa não é dele.
Segue abaixo um panorama da manhã desta quinta-feira:
– Não deve mais ocorrer a entrevista coletiva prevista para hoje em que ele anunciaria a candidatura.
– Há dois motivos para a mudança: faltam ajustes entre PMDB e PT e ainda não há uma resposta sobre a possibilidade de Alvaro Dias ser vice de José Serra e formar uma chapa puro-sangue do PSDB.
– Ao que tudo indica, a discordância entre petistas e peemedebistas é relacionada às coligação na disputa proporcional.
– O PT não aceita a formação de um “chapão” com todos os partidos na eleição para deputado estadual e federal.
– Além disso, há impasses entre a ala pró-Requião e pró-Pessuti no PMDB, principalmente quanto à indicação para vice e para suplência de Requião no Senado.
– Sobre a questão tucana, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, cancelou uma viagem para Aracaju e voa neste momento para São Paulo, onde se encontrará com José Serra.
– O motivo é a escolha do vice. O DEM não abre mão da vaga. No PSDB, só sobrou Alvaro Dias.
– Serra pode sim apresentar alguma resposta hoje. Alvaro concorre atualmente com a ex-vice-governadora do Pará, Valéria Pires. A indicada é bonitona e já foi apresentadora da Rede Globo.
– Enquanto os nós não se desatam, Osmar segue em Brasília.
– Mas há um jatinho à disposição dele para embarcar a qualquer momento para Curitiba.
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