Havia uma apreensão em Brasília até meados de 2014 sobre uma possível candidatura do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, a presidente. Se concorresse, era certo que o quadro político-partidário de desorganizaria por completo. Em junho, quando ele já havia se decidido por não concorrer, o Datafolha apontava que ainda assim ele seria capaz de influenciar o voto de 26% dos brasileiros.
Eis que Barbosa se manteve completamente fora da disputa e se aposentou com antecedência do STF. Tanta coisa aconteceu depois que hoje nem se fala no “Batman de Toga”. O nome do momento é o paranaense Sérgio Moro.
Tão duro na queda quanto Barbosa, mas muito mais discreto e melhor de relacionamento, ele virou o xodó das manifestações antipetistas no dia 15 de novembro. Mas não foi só isso. A cada dia, Moro se torna mais popular.
O curioso é que Moro está entre os três indicados pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) para concorrer à vaga deixada por Barbosa no STF. A escolha agora cabe a Dilma. Será que ela teria coragem de turbinar um novo Batman no Supremo?
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